Poesia de varanda esquecida à beira mar.

Depois do almoço,

co' aquele vento emudecido à porta,

na brisa do amor,

encaixado,

usado,

prestes a florescer.

Tão bom nosso almoço,

e seus momentos seguintes,

o pós-modernismo que sorri nas flores

do nosso jardim,

o maculado espetáculo dos beijos indecentes.

Café e cointreau!

Oh, mar, solitário mar,

traz de volta as melodias pro meu peito,

que não canso de afogar-me noutros braços

ao embalo das tuas coesas mãos.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 16/01/2012
Reeditado em 22/02/2016
Código do texto: T3444671
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