Poesia de varanda esquecida à beira mar.
Depois do almoço,
co' aquele vento emudecido à porta,
na brisa do amor,
encaixado,
usado,
prestes a florescer.
Tão bom nosso almoço,
e seus momentos seguintes,
o pós-modernismo que sorri nas flores
do nosso jardim,
o maculado espetáculo dos beijos indecentes.
Café e cointreau!
Oh, mar, solitário mar,
traz de volta as melodias pro meu peito,
que não canso de afogar-me noutros braços
ao embalo das tuas coesas mãos.