Oratório: Sinceras Expectativas auto-Explicativas
Santo meu d(D)eus, eu!
pai Simpósio-muito, eterno, onisciente porque presente, ou presente quando ciente?
Não me deixe inteligente, porque eu, afoito.
muito menos predilecionado aos atos zombeiros porquanto-eu, aflito.
Contemplar, assusta-me; viver-me, aflige.
Dancem lá (?).
Dancem os açougueiros capitais neste século;
façam, façam mesmo suas carnes em cima de tábua de ilusão.
Mas não me esqueça, não, porteiro entreaberto;
jovem demais pra aguçar algum sermão.
Sejas bárbaro na quantia em que sonho;
mas não te ausentes na combustão do esqueiro.
Deixe-me grato, enquanto ingrato me imponho;
mas não aborreças, já que esta mácula sou eu quem rateio.
Por gentileza tua, dedos maneiros são passos de joelho;
Em (m)eus pensamentos, celeiro sem graça e com afixação.
Claro que idoso juvenil, percebendo-se no espelho;
Claro que criança experiente, sem sustentação.
Que haja claridade nas ânsias que convergem;
preferindo os textos, os sorrisos, à própria glorificação.
São escuras as vozes que me contrariam.
Já que sangro dores, menino algoz e ainda rapagão.