QUEM ÉS
Quem és!
De onde vem!
Para onde vai!
Só sei que o contemplo a cada manhã em que o sol com seus primeiros raios o depositas no banco da praça sempre no mesmo lugar, como que me dizendo: Ele esta aí, simplesmente o olhe.
E realmente assim obedeço, em minhas caminhadas matinais, no trafego de pedestres indo e vindo na calçada em torno da praça, cá estou eu a contempla-lo, e ele por sua vez nem sabe, sou apenas mais uma a caminhar sem identidade.
Que homem é esse que me faz dar voltas e mais voltas? Tanto magnetismo e envolto em mistérios, será que ainda hei de decifrar?
Roubastes a minha atenção, prendeu o meu olhar sem qualquer pretensão.
Quisera decifrar teu silêncio, teus movimentos, romper a barreira, mais não ousarei quebrar a magia, o doce arrebatamento que tua presença me faz.
Simplesmente como poetisa te descreverei nas linhas dos meus pensamentos, todas as vezes em que o sol lhe trouxer sempre para o mesmo lugar.
E no meu caminhar anti horário te observarei em secreto sem ao menos te tocar.