A ÁGUA QUE TOCA TUA MÃO
 
O esquecimento de mim mesmo:
A solução final total.
Não lembraria do Grande Vale,
Dos pesadelos por inteiro,
Almas errantes delirando
Nesta frenética procura
Da eterna fonte de alegrias...
 
Por outro lado, a água que toca tua mão
É origem da vida que emana da calma
Do teu branco semblante que é templo da alma.
Eu não posso esquecer de mim, sem te perder.
Eu não desejo estar sem ti no coração.
Então, vou preservar a sanidade na alma.
Conviver, desse modo, com toda a ansiedade,
Com o frenesi inútil das vidas sem calma
Na urbe desolada...
 

Diógenes Jacó, Araripina, 14/01/12.
 
Wlads
Enviado por Wlads em 15/01/2012
Código do texto: T3442295
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