SILÊNCIO
Minhas palavras estão escassas.
O que eu pressinto torna-se os ecos
Do meu passado que criou asas
E voou para lugares ermos.
Os verbos fogem todos, fica o tédio.
O silêncio oco cresce no meu cérebro.
Torna-me ébrio e tosco sem remédio.
Não posso gritar alto, descalabro.
Por favor, fale por mim afora.
Diga então o que eu estou sentindo,
Desvele os pensamentos íntimos,
Grite-os ao meu ouvido agora.
São ansiedades que demoram
Mas, tudo se contorna (teônimo).
Diógenes Jacó, Araripina, 13/01/12.
Minhas palavras estão escassas.
O que eu pressinto torna-se os ecos
Do meu passado que criou asas
E voou para lugares ermos.
Os verbos fogem todos, fica o tédio.
O silêncio oco cresce no meu cérebro.
Torna-me ébrio e tosco sem remédio.
Não posso gritar alto, descalabro.
Por favor, fale por mim afora.
Diga então o que eu estou sentindo,
Desvele os pensamentos íntimos,
Grite-os ao meu ouvido agora.
São ansiedades que demoram
Mas, tudo se contorna (teônimo).
Diógenes Jacó, Araripina, 13/01/12.