A Complexidade da Vida Humana
A loucura e a vertigem,
Me fazem mais consciente e entorpecido,
Coisa de sóbrio e sã, jamais perceberia,
Que minha certeza é tão incerta,
Que sou tão complexo, quanto a ciência de meu universo.
Busco no verso,
tentar traduzir, o que jamais saberei explicar,
Tudo conspira para a minha auto-inferioridade,
Buscar perguntas que não portam respostas,
Para fazer eu sentir-me tão menor que as bactérias que estudo.
Ser racional... que piada,
A única certeza que tenho é que planejo um futuro,
Onde a escuridão é a única verdade,
E onde conduzo meus passos, mas nunca chego onde quero.
Isso mostra que nunca serei Deus,
Apesar de sentir-me ele,
Mas o que fiz de grandioso e complexo?
As armas de minha própria destruição?
Os lixos que nos alimentam?
E as doenças que buscamos eliminar?
Sou tão melhor quanto as milhares de partículas
Que formas as poeiras cósmicas,
E sou o único dono da vida
Que segundo minhas teorias,
São escassas no Universo.
Nunca saberei ao certo de qual berço
Foi fecundada a vida humana,
O qual túmulo ela será enterrada.