Humana demência
Vaga pela terra ser inútil
Acompanha-te a destruição
Leva consigo a solidão
Vá e te siga a desolação
Vaga pela terra que corroeste
Que com ganância feriste
E lambe os frutos da imensidão
Pois tu destruiste
E somente tu hás de arcar
O destino que a terra há de reservar
O fardo que hás de carregar
Tu, almadiçoado,
Repleto da humana demência