QUASE NADA
Quase nada nos falta
Além da coragem,
De olhar com os olhos da alma,
E ver a verdade do eu.
Quase nada...
Basta procurar.
Que se encontra...
O rosto sem máscaras,
Com o sorriso gratuito...
Que um dia se perdeu.
Assim, deixa-se a mentira discursiva
O prazer momentâneo;
O afeto comprado;
O consumo que mata;
E a frieza egoísta do século.
Quase nada nos falta,
Além da volta à essência...
Do que seja, sinceramente,simples...
E, realmente, necessário.