VIDA

VIDA

E se perdesse a eternidade

o tempo

Que aos meus olhos passa

No montanhês horizonte?

E se perdesse a maviosidade

o canto

Que meu sentido capta

Do pássaro cantante?

E se perdesse a velocidade

o vento

Que o meu rosto toca

Como acaricia o monte?

E se perdesse a passividade

o campo

Que meu corpo acolhe

Como se fosse amante?

Ainda assim, seriam

O tempo, o canto, o vento e o campo

Básicos atores

Na teatral moldura deste instante...

Em que a vida

Que inspira o amor

Maior que tudo

É sempre o mais importante!

Leopoldina, MG.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 11/01/2007
Código do texto: T343345