VIDA
VIDA
E se perdesse a eternidade
o tempo
Que aos meus olhos passa
No montanhês horizonte?
E se perdesse a maviosidade
o canto
Que meu sentido capta
Do pássaro cantante?
E se perdesse a velocidade
o vento
Que o meu rosto toca
Como acaricia o monte?
E se perdesse a passividade
o campo
Que meu corpo acolhe
Como se fosse amante?
Ainda assim, seriam
O tempo, o canto, o vento e o campo
Básicos atores
Na teatral moldura deste instante...
Em que a vida
Que inspira o amor
Maior que tudo
É sempre o mais importante!
Leopoldina, MG.