Qualquer que quer

Que me queimem as chamas do impulso da vida

Que me queiram aqueles que mais querem o caos

Qualquer alma calma, quer para sí essa vida

Qualquer “dolor’alma” clama o fim desse mal

Quando quem aqui for de certo o que quer

Que se calem os externos, quanto outro qualquer

Quero mais é que tudo sucumba em catarse

E aquele que conspira, que caia seu disfarce

Quem dera que tudo fosse o que nós queremos

E tudo que procede, um sonho que tememos

Quanto mais me encontro com o canto do mundo

Sinto o que é o certo, e o que é o futuro...