Linha do tempo

Antes eu era uma pedra

Fui ferroso, fui madeira

Passei pelos seus requintes

Só sonhei a vida inteira

Cheguei à curva do ápice

E nunca mais serei cristal

Resta-me o consolo da arte

Do pensar transcendental

Hoje me basta o encanto

Dos brilhantes que admiro

Refletindo o seu brilho

Em caminhos que ainda trilho

E a ambição desmedida

Dos arroubos juvenis

São experimentos da vida

Que eu provei e não quis