VIDA QUE SEGUE...
Apesar
Do ar sem ar
Do nó - do eu só
Na multidão
Do apelo
Dos cabelos
Destintados
Do desalinho
Dos caminhos
Desencontrados
Apesar
Do tom cinzelado
Da saudade imposta
Da voz descomposta
Da profundidade
Do poço - do osso
Da mão no bolso
Do vazio
Arrependimento
Tardio
Apesar
Da loucura
Ou da lucidez
Das figuras
Dos tártaros
Dos lábaros
Pendurados
Sem o poder
De persuasão
Dos gestos mudos
Da sombra sonora
Do congestionamento
Apesar
Do antes
Do durante
Do após
Dos deslizes,
Da crise
Na Europa
Do as de copa
Fora do baralho
Do olhar solitário
Da lua
Apesar
Da dor extrema
Da cisma
Do sofisma
Da procura
Pelo perdido
Talvez por nós
A vida
Bandida
Ou não
Continua
Galopa
Até que tudo
Se exploda
E da explosão
Ecloda
Um poema
Uma nova aurora
Um novo sentido.
Apesar
Do ar sem ar
Do nó - do eu só
Na multidão
Do apelo
Dos cabelos
Destintados
Do desalinho
Dos caminhos
Desencontrados
Apesar
Do tom cinzelado
Da saudade imposta
Da voz descomposta
Da profundidade
Do poço - do osso
Da mão no bolso
Do vazio
Arrependimento
Tardio
Apesar
Da loucura
Ou da lucidez
Das figuras
Dos tártaros
Dos lábaros
Pendurados
Sem o poder
De persuasão
Dos gestos mudos
Da sombra sonora
Do congestionamento
Apesar
Do antes
Do durante
Do após
Dos deslizes,
Da crise
Na Europa
Do as de copa
Fora do baralho
Do olhar solitário
Da lua
Apesar
Da dor extrema
Da cisma
Do sofisma
Da procura
Pelo perdido
Talvez por nós
A vida
Bandida
Ou não
Continua
Galopa
Até que tudo
Se exploda
E da explosão
Ecloda
Um poema
Uma nova aurora
Um novo sentido.