Vida Em Rima
Fico olhando para o papel em branco,
Decidindo se escrevo...o que sinto,
Mas não me acho em meu labirinto.
Eu...verdadeiramente falso...poeta manco.
Um silêncio brutal invade meu peito.
Faço e desfaço palavras com poemas desfeitos.
Só o silenciamento...e o concentimento,
De ser covarde para expressar o que deleito.
Vontade de liberdade infinita,
Infinita ância aflita...
Me aflijo pela inaptidão
De não vislumbrar a amplidão.
Na real realidade Babel,
Só consigo ser livre no papel,
Se solto.. meus versos ao vento...
Se dou alma...se dou corpo ao meu sentimento.
Então confesso ao mundo empoado:
Que sofrem os homens do maior pecado;
Se fecha...o idiota letrado,
Por de fato...não ter ignorantemente amado.
O que é, senão a poesia,
Do amor...gotas de sabedoria?
Que atrai a todos...como um imã
Sentindo-se vivos...com o amor e toda rima?