Vida Em Rima

Fico olhando para o papel em branco,

Decidindo se escrevo...o que sinto,

Mas não me acho em meu labirinto.

Eu...verdadeiramente falso...poeta manco.

Um silêncio brutal invade meu peito.

Faço e desfaço palavras com poemas desfeitos.

Só o silenciamento...e o concentimento,

De ser covarde para expressar o que deleito.

Vontade de liberdade infinita,

Infinita ância aflita...

Me aflijo pela inaptidão

De não vislumbrar a amplidão.

Na real realidade Babel,

Só consigo ser livre no papel,

Se solto.. meus versos ao vento...

Se dou alma...se dou corpo ao meu sentimento.

Então confesso ao mundo empoado:

Que sofrem os homens do maior pecado;

Se fecha...o idiota letrado,

Por de fato...não ter ignorantemente amado.

O que é, senão a poesia,

Do amor...gotas de sabedoria?

Que atrai a todos...como um imã

Sentindo-se vivos...com o amor e toda rima?

Opus Sewaybricker
Enviado por Opus Sewaybricker em 09/01/2007
Código do texto: T340930