Eu, Aprendiz...

E olho pela janela,

Ansioso, talvez incompreendido,

Esperando o retorno, a volta, a minha vez...

E querendo ser poeta,

Eu versejo às estrelas,

Junto à solidão, junto ao meu coração de aprendiz de poeta,

Junto aos meus olhos profundos, cheios de inocência,

Cheios desse mundo, no “vazio dos poetas”!

E canto e Recanto aos meus ouvidos

Todo o meu sentimento...

A quem estiver por perto, a quem puder dar alento,

A esta alma poeta, de todo seu sentimento...

E aqui, ouço e “desouço”,

Todos os meus pensamentos...

E aqui, me calo e digo,

Tudo o que tem que ser dito...

Mesmo nos desatinos, lágrimas, sorrisos, gritos, soluços, rancores, sentidos, pavores...

Eu calo e me digo...

No olhar, nas palavras, nos gestos, nos sentidos, nos toques, na compreensão, no julgamento, nos veredictos, no ser poeta, no ser amante, no ser anônimo, no ser amigo.

No meu ser, ser poeta, no desconhecido,

Ter mil faces e nenhum sentido,

Nos meus gritos, todos de silêncio,

Nos meus sorrisos, todos de uma lágrima,

No amar, mesmo dividido,

Ser poeta, mesmo escondido!

Paulo Ricardo Pacheco
Enviado por Paulo Ricardo Pacheco em 27/12/2011
Código do texto: T3408363
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