Deselegante

Moeu,

mexeu,

rimou para ser ainda mais absurdo.

Amor,

dor,

cor

de canela,

panela,

mazela,

entretenimento de quinta

num romance pra lá de ruim.

E ficar na noite,

caminho,

à noite,

sozinho,

a contemplar nossas asneiras,

talvez seja deselegante.

Não valemos mais

a mesma atenção.

Não mesmo.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 22/12/2011
Reeditado em 22/02/2016
Código do texto: T3402326
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.