NO NATAL, APERCEBAI SOBRE AQUELES QUE NÃO TEM ENDEREÇO

Deitarei hoje, na espera do amanhã

O amanhã que vêm no presente,

O presente vem do passado inocente

Que devo carregar, sem índole vã

E quando a janela tremeluzir

E pela lareira adentrar

O que ei de fazer? Quem o irá conduzir?

Da sala até a árvore, onde irá achar

Pelos corredores e várias portas

Tomará que não se perca...

Pois o endereço colei na carta,

Temos de fazer tudo certo

Não deixei brecha, para expressões vagas,

Fui claro e direto.

O que é mais dúbio, do que não ter endereço?

Pois, para isso há um preço,

Os meninos de má e boa índole ganham,

Desde o carvão ao brinquedo travesso

Nada ganham aqueles de informações dúbias,

Pois são ateus degenerados pela Fome.

Deixo meu sapato, bem lustrado

Não sou Ateu Degenerado

A fome nunca me foi problema

Deixa pois o seu sapato preparado

A felicidade será distribuída!

Elias Vilas
Enviado por Elias Vilas em 15/12/2011
Código do texto: T3390178
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