NO NATAL, APERCEBAI SOBRE AQUELES QUE NÃO TEM ENDEREÇO
Deitarei hoje, na espera do amanhã
O amanhã que vêm no presente,
O presente vem do passado inocente
Que devo carregar, sem índole vã
E quando a janela tremeluzir
E pela lareira adentrar
O que ei de fazer? Quem o irá conduzir?
Da sala até a árvore, onde irá achar
Pelos corredores e várias portas
Tomará que não se perca...
Pois o endereço colei na carta,
Temos de fazer tudo certo
Não deixei brecha, para expressões vagas,
Fui claro e direto.
O que é mais dúbio, do que não ter endereço?
Pois, para isso há um preço,
Os meninos de má e boa índole ganham,
Desde o carvão ao brinquedo travesso
Nada ganham aqueles de informações dúbias,
Pois são ateus degenerados pela Fome.
Deixo meu sapato, bem lustrado
Não sou Ateu Degenerado
A fome nunca me foi problema
Deixa pois o seu sapato preparado
A felicidade será distribuída!