QUAL BÊBADO...

Escarras na boca que te beija
mostras quão infame, tu és...

Esbravejas, sem nem um porquê
despudorado, perverso, 
cantando sala me minguê.

Saistes  na capa do meu verso
triste palhaço,  vil, que tu sejas 
frente à uma garrafa de cerveja.

Vendaval que a tudo devasta
no gozo visceral dos anjos
desprezas as estrelas e os astros
defecando nas nuvens.

Andando a esmo
qual bêbado em desarranjos
imolas a ti mesmo...

Obrigada meus amores, pelas belíssimas interações, aos meus singelos versos.


Chuta Seu Sêmen Borrado Para O Lado,
Depois De Tê-Lo Página A Página O Moldado,
Chora Por Mais De Hora, O Líquido A Força Doado,
A Alguém Que Nem Sabe De Tua Insignificante Existência Cá Doutro Lado!!!



E nem adeus me deste
esbanjando a tua grosseria...
Os lábios que já se abriram
para doces beijos
loucos desejos
hoje, cheio de insetos putrefactos
pela ingratidão
fecharam-se como cofre sem chave.
Não, não lamento!
Apenas me entristeço
e lanço o meu olhar de desprezo
ao que antes fomos
e que hoje, morremos.

 

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 14/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
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