APENAS METAL...
Sopras as cinzas da brasa ardente
Com tua brisa, acordas a bela flor
Do jardineiro esquecida, tão carente
No solo esturricado, faltando amor.
Com ternura o poeta, rega e mima
E com tão lindos versos a faz sorrir
Presenteando com poemas e rimas
E poesias ternas para fazer dormir.
As gélidas madrugadas,ele aquece
Voltam as borboletas e os sonhos
E o jardineiro e a tristeza, esquece.
Esquecida na mesa, joia sem valor
Apenas metal, pesadelo tristonho
Lembrança triste e fria, sem calor.