Ensaio sobre a verdade.
Se andasse sem rumo,
E roubasse as estrelas,
Apagasse o brilho da lua,
E no luar colocasse o brilho dos teus olhos.
Se eu revirasse as lembranças,
E em papel de presente embalasse os sonhos,
Compusesse uma canção sobre um espinho,
E não mais quisesse dormir... você lembraria de mim?
Não como algo passado,
Como um retrato na estante,
Mas como algo vivo, presente...no instante.
Como um suspiro de luz do céu,
Ou como a silhueta da Lua.
Roubaria minhas memórias,
Para me tornar imortal???
Ou deixaria-me no frio e escuro calabouço do esquecimento,
Como algo que nunca existiu,
Como uma sombra do nada.
Pergunto-te:
_O que sou para teus olhos???
_Vês que cor tem minha alma???
Ainda busquei sonhar com as estrelas que um dia te dei,
Elas por muito enfeitaram meu céu.
Mas o dia lançou seus raios sobre elas,
E elas partiram para longe de mim.
E você.
Ainda lembra meu nome???
Ou como a juventude de minha face,
Esquecestes tão brevemente.
A noite ouvi pássaros cantando,
E quando a lua adormeceu, todos corriam,
Queria lembrar do doce tom da tua voz,
Mas agora é tarde, tenho que dormir.