Nenhum sonho é por graça que me chega
Custar-me-ia qual preço sonhá-lo tão vagamente
Se me vens em ondulações e apaga seus traços?
É certo que já circulei o lastro que ainda me resta
Não estabeleço como fiel fato até onde me satisfaria
Que me aprazam quimeras por meras quimeras
É ardiloso meu coração e nele não deposito credibilidade
Como poderia dar por certo que tal dança, que já enfeitiça,
Não seria num amanhã, os passos pelo qual me perderia?
Então assisto um encantamento numa pseudo segurança
Sinto a totalidade que isto gera e degenera todo senso
Aquele, dos meus limites tão dependentes do meu querer