Ah! Nesse Tempo Que me Resta...
Ah! Nesse tempo que me resta...
Quero chorar de alegria,
Rir da tristeza de partir,
Zombar da dor da agonia.
Quero rir, me divertir...
Não vou fazer poupança!
Sorrir como as crianças,
Ainda fazer lambanças,
Vivenciar novas danças,
Observar a vizinhança...
Reavivar a esperança
Não vou fazer poupança!
Ah! Nesse tempo que me resta!
Gastar o olhar no horizonte;
Deixar que o sol m’ilumine,
Esquente-me o pé na areia,
Que me encante co’a sereia...
Não vou fazer poupança!
Nesse tempo que me resta
Quero olhar deixar no mar
Pela praia andar, sonhar...
Ouvir a doce voz do amado
Convidando-me pra amar...
Não vou fazer poupança...
Nesse tempo que me resta
Quero que entre pela fresta
Da janela desta vida,
No momento da partida,
O sorriso da despedida...
Não vou fazer poupança!
No tempo que ainda me resta,
Não quero desesperança...
Vou confiar qual criança;
Entregar-me à balança,
Entregar-me à contradança.
Não vou fazer poupança.
Nesse tempo que me resta
Vou viver com muita festa!
Sentir cheiro de floresta,
Deixar-me ser imodesta,
Ser simplesmente eu... Esta...
Não vou fazer poupança!
Texto elaborado para a ciranda da amiga Ana Stoppa!
Ah! Nesse tempo que me resta...
Quero chorar de alegria,
Rir da tristeza de partir,
Zombar da dor da agonia.
Quero rir, me divertir...
Não vou fazer poupança!
Sorrir como as crianças,
Ainda fazer lambanças,
Vivenciar novas danças,
Observar a vizinhança...
Reavivar a esperança
Não vou fazer poupança!
Ah! Nesse tempo que me resta!
Gastar o olhar no horizonte;
Deixar que o sol m’ilumine,
Esquente-me o pé na areia,
Que me encante co’a sereia...
Não vou fazer poupança!
Nesse tempo que me resta
Quero olhar deixar no mar
Pela praia andar, sonhar...
Ouvir a doce voz do amado
Convidando-me pra amar...
Não vou fazer poupança...
Nesse tempo que me resta
Quero que entre pela fresta
Da janela desta vida,
No momento da partida,
O sorriso da despedida...
Não vou fazer poupança!
No tempo que ainda me resta,
Não quero desesperança...
Vou confiar qual criança;
Entregar-me à balança,
Entregar-me à contradança.
Não vou fazer poupança.
Nesse tempo que me resta
Vou viver com muita festa!
Sentir cheiro de floresta,
Deixar-me ser imodesta,
Ser simplesmente eu... Esta...
Não vou fazer poupança!
Texto elaborado para a ciranda da amiga Ana Stoppa!