ll. BaTaLha100FiM...SeM MiM, eM... .ll
Porque me poupo do riso
E porque me deixo num preciso
Poema...
...de mortal desagrado...
Porque me trago no trago
Deste cigarro
Que tu tragas agora...
...que tu devoras
Porque não me amam tais horas
Tais, que mortais, me carregam...
...e me negam a mim...
Porque me invado de notas
E de tantos mapas, rotas tortas
Com as quais não te importas
[Nunca te importas...]
Me perco de mim e de nossas memórias...
Histórias sem fim,
tantas-todas-mortas histórias...
Porque não sei por quê
Nem por onde me comecei e
Perdi teu sumo de mim... sumi...
Nem sei por onde me encontrei
E cedi... concedendo-me
A este estado outro-meu-sem-mim...
[...e sem ti...]
Porque há amargor...
[há desgosto]
Como pressuposto para a morte...
Foi o que ficou, quando foste...
Há des-sorte, in-sorte, a-sorte enfim...
E o que resta é resto do fim
É puro complexo de inferioridade...
...ingenuidade de pensar que assim
haveria alguma sorte...
E o que me devora o pensamento
É a sensação de penhasco
Deserto sedento
Fome e vazio de idéias descabidas...
Então, fecho os olhos
Sob meu funéreo céu escarlate
A rememorar o combate
Que é lutar comigo dentro de mim...
Batalha sem fim...