Carnaval preso

Um ponto de pontes,

De esquartejos a nenhum lugar.

Um perdido de fontes

Sem guia que do mar se vá.

Eu penso,

Mesmo que o fundo infinito

Reafirme a incerteza profunda do céu.

E sei que as criaturas morrem.

Sei que o infinito apenas encharca meu inteiro.

Mesmo assim, na profunda incerteza do mar,

Vislumbro os habitantes do céu esternizarem

Seus gritos mergulhados pelo ar.

E eu silencio e afundo.

Mesmo sabendo o que não sei.

Silencio e afundo

Porque ainda me sinto todo presente.

J Jesse
Enviado por J Jesse em 05/12/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3372332
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