Minhas Flores Na Varanda
Fico a olhar minhas flores na varanda...
Sim...são minhas, pois só se abrem,
Se dou o amor que de meu coração emana,
E todo o carinho que nele cabem.
Flores...gosto delas porque elas não falam.
Elas sentem...o sol, o calor, o oxigênio
Das mãos que as amam e devolvem carinho
Com o perfume que exalam
E brilham com suas cores
Transformando segundos de vida, em alegre milênio.
Nós...que nos julgamos pessoas,
Deveriamos ser como as flores;
Pegar para si, só o necessário,
Da vida, o justo salário.
Ser dóceis às mãos do Jardineiro
Ao sermos cuidados...podados,
Para crescermos e desabrochar
Mais flores.
Sombióse espásmica, eu e minhas plantas,
Somos só amores:
Quando eu feliz... elas verdejantes.
Se a tristeza me vem... elas opacidam.
Eu, as vezes só... elas me acompanham.
Encolerizado...elas calma contemplativa.
Desesperado...elas me dão perfume.
Desesperançado...nas flores, tenho cores.
Cores de Arco-Íris pelo qual eu
Caminho buscando o sonho meu.
Arco-Íris e sonhos...perfeita metaforização
Daquilo que, do coração, somos profunda emoção.
Lá no fim da Íris colorida,
Estão meus anseios sem guarida.
E a distância é vertiginosamente brutal
Mas minhas orquídeas me dizem de forma natural:
Cultive sempre o seu canteiro de sonhos
Pois seus sonhos. a ninguém é dado ver,
E se deixar de cultivá-los por estar tristonho,
Pouquíssimos se importarão e só você vai vê-los morrer.
(e com poucos amigos...sofrer)