A paz em mim
A paz chamou-me de irmã.
Sentou-se comigo pela manhã
E me ensinou algumas coisas:
Disse-me que não adianta temer o inesperado
Que amar, pura e simplesmente, não é pecado
E que eu posso sim ser feliz na vida
Que o meu coração merece a felicidade
Ainda que ela pouse leve
Como uma pequena e delicada borboleta
Sobre a flor de minhas rudes vontades.
A paz tomou-me pela mão
E conduziu-me por suas veredas
Mostrou-me que não é preciso muito
Para realizar os meus sonhos
Que as coisas são conforme as idealizamos
E se abraçamos o otimismo num laço com a esperança
Encontramos o sossego e a bonança num sorriso
A paz não me quer em guerras sem sentido
Se eu não puder fazer de todos meus amigos
Serei da paz uma eterna aliada...
E ela, par a par caminhará e estará comigo
Em todos os momentos de minha jornada...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 01/12/2011