Queria...

Como eu queria não quebrar.

Não passar a vida

submetido

aos pedaços da vida,

vivo,

morto.

Como eu queria não quebrar.

Não quebrar a cara quando

achar que teus seios são

abrigo certo,

não desanimar

quando confiar na

confiança das fumaças,

dos tragos,

da passarela orvalhada.

Como eu queria,

um querer diferente,

um amor indecente,

uma paixão, quiçá.

Queria a essência,

a viagem,

o último grito que desencanta

cá no peito.

E seria maravilhoso,

novo,

suficientemente belo

por um querer assim.

De poeta.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 29/11/2011
Reeditado em 23/02/2016
Código do texto: T3362664
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.