Queria...
Como eu queria não quebrar.
Não passar a vida
submetido
aos pedaços da vida,
vivo,
morto.
Como eu queria não quebrar.
Não quebrar a cara quando
achar que teus seios são
abrigo certo,
não desanimar
quando confiar na
confiança das fumaças,
dos tragos,
da passarela orvalhada.
Como eu queria,
um querer diferente,
um amor indecente,
uma paixão, quiçá.
Queria a essência,
a viagem,
o último grito que desencanta
cá no peito.
E seria maravilhoso,
novo,
suficientemente belo
por um querer assim.
De poeta.