Xeque Mate

Toda noite o sono não vem
É inútil dormir
Porque a dor não passa
Só o tempo passa
Voa veloz
Escorre pelos dedos
Como areia de ampulheta
Esfolando vivos os meus dias
E o meus sonhos
Derrubados como peças estarrecidas
Num tabuleiro de xadrez
Um a um... um a um...
O que é a vida
Senão um inevitável xeque mate? 
Adriana Espineli
Enviado por Adriana Espineli em 27/11/2011
Reeditado em 27/11/2011
Código do texto: T3359186