Entre escombros a lucidez sorria
trazia amoras sobre o colo
maduras como vincos daquela rocha
a franzir em festa o sumo da vida
Nem sei porque [confesso]
falham-me olhares no gosto do perfeito
e sobram-me retinas nas incoerências
Talvez por isso,
qual pedra de cor atrevida fui a rolar rasante,
tornei-me pó, amante, um cisco talvez...
Que sopras para longe, num sopro de vez!
Sim, provei das amoras!
Tenho lábios violeta adocicados
versos acenando agoras e
um peito bem machucado
E é tudo o que sou!
Tudo?...
Só por hora!