YESTERDAY
To passando sempre pelas mesmas ruas.
Tropeçando nas mesmas calçadas…
Tudo é sempre como se ontem fosse:
As mesmas doses embriagadas. A mesma marca de cigarros
O eterno calejar de cotovelos…
A luxúria podre e pobre em batons baratos
Aquele cheiro forte de creme capilar, feito laquê antigo
Músicas que se repetem noita após noite
“agredindo minha alma” velha
Até a lua parece congelada no tempo
“Uma foto polaroid sem brilho”
Que vontade de abrir a janela e jogar fora meu cálice diario de tédio!