PÉ NA ESTRADA

Clara da Costa

O sono não vinha,

ela descobriu-se sozinha,

sentia-se quase morta por dentro,

cansada da mesmice,

da utopia oca,

como se estivesse à véspera do fim.

A vida aflora,

e o tempo não pára!

(gemeu o vento nos seus ouvidos)

Armou-se de coragem,

engatou a marcha da mudança,

encheu-se de vontade,

resolveu encarar a vida...

com o pé na estrada!

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 24/11/2011
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