Adeus, realidade...
Inspiração, paixão,
Duas palavras, uma só razão.
Que pedes tu mais?
Que queres tu mais?
Ser eu e tu, num só eu,
Vingar a verdade de um sonho teu.
Sinto o momento, digo adeus ao fingimento...
Adeus irmandade da podridão
Adeus almas perdidas, sem coração
Sem força de vontade... pura realidade.
Falam de ti, falam de mim...
Por trás disso?
O que sentem, o que são, o que pensam, e o que tu pensas, de real nada tem.
Realidade irreal, de páginas rasgadas por cabeças com mentes naufragadas.
No fundo... não vives,
Profundo... sobrevives,
Imundo, deixa-os livres!
Esses mudam, vivem por eles, não pelos outros.
Esses lutam, lutam por eles, não pelos outros.
Então luta por ti, vive por ti, sente por ti... acredita em ti!
Elogia e condena, a palavra é o que mais ordena!
Cansei-me de promessas provisórias,
De inglórias vitórias.
Agora mudarei, e para que servirei?
Para lembrar o tal passado, e trazer a tal falta para algum lado.
O meu silêncio feroz, aquece minha voz,
Afasta a tal superioridade, alegra-me a vida e torna-me naquilo que sou hoje, alguém de verdade!