Pra quê
Levanto, percebo
O que trago de bom?
São absurdos do cotidiano
São nossos meios de dor
O ainda posso contribuir, com?
Ainda sou?
Tantas perguntas,
De difícil solução
Acredito no tudo
No acordar pela manhã
E dizer bom dia
Mesmo de cara feia
Sendo o que é
Não há razões pra não se gostar
Sendo sempre assim
Dizer mais pra quê.