Pra quê

Levanto, percebo

O que trago de bom?

São absurdos do cotidiano

São nossos meios de dor

O ainda posso contribuir, com?

Ainda sou?

Tantas perguntas,

De difícil solução

Acredito no tudo

No acordar pela manhã

E dizer bom dia

Mesmo de cara feia

Sendo o que é

Não há razões pra não se gostar

Sendo sempre assim

Dizer mais pra quê.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 23/11/2011
Código do texto: T3351796
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