Nem sei se existe!
Levo-lhe três mil girassóis, abraçados a duas mil folhas,
Emoldurado pelos meus pensamentos numa torre de vidro...
Dentro de cada pétala amarela um sorriso meu, para um beijo seu.
Água cristalina para submergir os “pilares” em caule.
Caules longos, verdes, úmidos, como meus olhos quando te encontram...
Levo-lhe mais que flores, mil destinos, com mil palavras de carinho.
Uma harpa pra tocar no seu mundinho, uma taça de vinho pra perder os sentidos.
Sem sentido são meus gestos pra você, homem do mundo
Minhas flores, meus beijos, meus abraços, meus sorrisos, meus convites.
E você apenas me puxa, me transpira, me enxuta, me enxuga, me inebria,
e depois te levo quatro mil girassóis, ponho ao pé de tua porta,
com uma caneca de café, e depois te chamo de meu “amigo”.
Vi todos os sorrisos, senti todos os perfumes, ouvi todas as músicas, toquei outras peles.
Nunca confundo seu sorriso, seu perfume, suas músicas e sua pele.
Hoje cai das escadas, quebrei a “torre” de vidro, e esqueci o café.
A mocinha te viu em outros braços, ela é orgulhosa, não questiona, não assume;
A mocinha de cabelos longos e cara de “má”, escolheu o homem do mundo.
Quebrou os laços, traiu seus sentimentos, fugiu, saiu, caiu, e não resistiu.
Vou te olhar, vou te beijar, vou te abraçar, só pra me bastar, chegar, cansar.
Até cansar, de cansar, de chegar, de bastar, de abraçar, de beijar de olhar....
Menino bonito, mais você me deixa paralisada, mas também não posso sentir mais nada