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Sei...
A ti minha víscera é estranha
É pois minha a entranha
E minha letra soa doída.
Caminha longe o que é meu
Por não divisares o calmo do ferido
O pleno do vazio
Meu riso é esboço
Não me preenchem gargalhadas
A mim são tristes e ocas
Os risos volumosos
Caudalosos
Nisto vejo o ecoar do nada
No meio
Parada
Estagnada
Fico séculos
Neste meu silêncio de muda
Só quebrado pela Tosca.
E pensas então:
A Tosca?
Digo a ti:
Sim!
Pela nobreza,
Por inundar meu espírito...
E por serem meus olhos também negros...