Tragam-me o Horizonte.

Queria dominar o mundo

Mas não estudei química o bastante

Talvez eu fique a ver navios

Talvez eu faça navios

Pode ser esse ano a aurora verde

Ou pode ser que fique para o ano que vem.

Um impasse.

Decisões.

Decisões.

Decisões.

Mas Maria Esperança é a ultima que morre

A menos que você a mate.

Me lembro ter-lhe passado uma faca no pescoço

Mas não sei se foi fatal.

São as nossas escolhas.

Sempre foram as nossas escolhas.

O que foi que escolhi?

Talvez eu só exista num mundo paralelo

Tangencial a este.

Talvez eu seja o ferro.

O fogo e o luar.

Partirei.

Buscarei no Oeste as respostas

Para cada questão do universo

Do surreal que existir dentro de mim.

Esse pedaço de terra desprezado por Deus

Talvez só precise de confiança

De cabelos compridos

E uma jaqueta de couro.

Talvez eu volte.

Vai ver já sei quem sou.

Vai ver sou um solitário guardião

Filha de Reis

Que reluta em tomar o trono para si.

Vai ver esta tudo aqui.

E eu só precise de uma escolha.

Sim são nossas escolhas,

Sempre são nossas escolhas

Que dizem o que realmente somos.

Vai ver eu fique na praia

E veja meu primeiro navio zarpar

E sinta orgulho

De olhar no espelho e ver alguém bela

E sentir o vento e os salpicos do mar.

E Agora....

Tragam-me o horizonte!

Caroline Mello
Enviado por Caroline Mello em 14/11/2011
Reeditado em 14/11/2011
Código do texto: T3335470