Tragam-me o Horizonte.
Queria dominar o mundo
Mas não estudei química o bastante
Talvez eu fique a ver navios
Talvez eu faça navios
Pode ser esse ano a aurora verde
Ou pode ser que fique para o ano que vem.
Um impasse.
Decisões.
Decisões.
Decisões.
Mas Maria Esperança é a ultima que morre
A menos que você a mate.
Me lembro ter-lhe passado uma faca no pescoço
Mas não sei se foi fatal.
São as nossas escolhas.
Sempre foram as nossas escolhas.
O que foi que escolhi?
Talvez eu só exista num mundo paralelo
Tangencial a este.
Talvez eu seja o ferro.
O fogo e o luar.
Partirei.
Buscarei no Oeste as respostas
Para cada questão do universo
Do surreal que existir dentro de mim.
Esse pedaço de terra desprezado por Deus
Talvez só precise de confiança
De cabelos compridos
E uma jaqueta de couro.
Talvez eu volte.
Vai ver já sei quem sou.
Vai ver sou um solitário guardião
Filha de Reis
Que reluta em tomar o trono para si.
Vai ver esta tudo aqui.
E eu só precise de uma escolha.
Sim são nossas escolhas,
Sempre são nossas escolhas
Que dizem o que realmente somos.
Vai ver eu fique na praia
E veja meu primeiro navio zarpar
E sinta orgulho
De olhar no espelho e ver alguém bela
E sentir o vento e os salpicos do mar.
E Agora....
Tragam-me o horizonte!