Chuva,
no momento primaveril,
em calma, chorando límpidas gotas
de nuvenzinhas desnorteadas,
até um pouco marotas
Chuva,
que pela sombria noite canta
escorrendo de leve pelas calçadas,
desafinando indiferente
em suave réquiem
Chuva,
que logo desperta o poeta
que vai assim também
derramando suas palavras
em versos a ninguém


 

14/11/11





 
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 14/11/2011
Reeditado em 04/06/2018
Código do texto: T3334838
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