Chuva,
no momento primaveril,
em calma, chorando límpidas gotas
de nuvenzinhas desnorteadas,
até um pouco marotas
Chuva,
que pela sombria noite canta
escorrendo de leve pelas calçadas,
desafinando indiferente
em suave réquiem
Chuva,
que logo desperta o poeta
que vai assim também
derramando suas palavras
em versos a ninguém
no momento primaveril,
em calma, chorando límpidas gotas
de nuvenzinhas desnorteadas,
até um pouco marotas
Chuva,
que pela sombria noite canta
escorrendo de leve pelas calçadas,
desafinando indiferente
em suave réquiem
Chuva,
que logo desperta o poeta
que vai assim também
derramando suas palavras
em versos a ninguém
14/11/11