PUS-ME A PENSAR!
O arrependimento há de maior ser
do que o próprio orgulho próprio,
a que, o perdão seja melhor quê,
o nosso próprio amor sóbrio...
Sem o arrependimento
o perdão faz-se difícil
e sem adestramento.
Ambos serão mais resistentes
que o pior de todo vício.
As partes, em cada uma delas,
precisam estar harmonizadas,
em sincronismo e afinadas
a se evitarem procelas...
Se não, a quem, enfim, se apela?
E assim, então e destarte,
há de ser como flanela,
que além de limpar, dá brilho
a evitarem mais sacrifícios,
desrespeito e seqüelas.
O amor é sem torpor...
Posto quê,
em sendo um porto,
donde sempre entram e saem
toda espécie de conforto;
Em suas naus
dão-se o transbordo,
caos das almas, cáis do corpo,
num sentimento aduaneiro,
sem vencedor nem derradeiro...
Numa regata salutar
há-de se participar sem competir
pra que o amor seja um troféu:
Ao ar livre, pleno azul mar e céu
chegarem-se ao pódio, vida fluir...