Jogo de faces

Com um espelho á sua frente

Apreciava-se um homem prepotente

Sua imagem era o que mais lhe importava

As pessoas o definiam como alguém que se amava

Havia um segredo!

Para esse homem, era uma seqüência de medo

A noite de sua casa ouvia-se belas canções

O homem era visto como rico em emoções

Quando raiava o dia

Aquele homem não era o mesmo, pois sua beleza não mais transparecia

Da casa ouviam-se gritos, palavras de ódio e coisas quebrando

O homem se odiava, todos viviam se perguntando

Quem ele é? O que ele faz?

Porque está feliz? Porque está triste?

Porque canta? Porque chora?

A única coisa que sabiam é que aquele homem se amava durante a noite

Mas de odiava durante o dia...

Cansados de tanta agonia

Partiram em busca da verdade!

Ao invadirem a casa, no chão se encontrava o homem...

O homem que mais parecia um bicho

Sua feiúra era tanta que a todos espantou da casa

Em profunda solidão se abateu o homem entristecido

De fora se ouvia as pessoas zombando do que tinham visto

Em uma noite de festa na praça da cidade, de longe se avistava

O homem misterioso

Ao olhar nos olhos de cada pessoa

Retirou uma arma e em sua cabeça disparou-lhe dois tiros

A roda de pessoas se juntou em volta do corpo morto

De um homem que destilava sua vaidade e que se odiava perante desleixo

Quando sua beleza exterior resplandecia o amor a si próprio era um orgulho

Quando essa beleza se escondia e por fora só via feiúra o ódio que sentia a si mesmo controlava suas ações.

E você? No que dá valor?

Leandro Vieira
Enviado por Leandro Vieira em 01/11/2011
Código do texto: T3311265
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