Jogo de faces
Com um espelho á sua frente
Apreciava-se um homem prepotente
Sua imagem era o que mais lhe importava
As pessoas o definiam como alguém que se amava
Havia um segredo!
Para esse homem, era uma seqüência de medo
A noite de sua casa ouvia-se belas canções
O homem era visto como rico em emoções
Quando raiava o dia
Aquele homem não era o mesmo, pois sua beleza não mais transparecia
Da casa ouviam-se gritos, palavras de ódio e coisas quebrando
O homem se odiava, todos viviam se perguntando
Quem ele é? O que ele faz?
Porque está feliz? Porque está triste?
Porque canta? Porque chora?
A única coisa que sabiam é que aquele homem se amava durante a noite
Mas de odiava durante o dia...
Cansados de tanta agonia
Partiram em busca da verdade!
Ao invadirem a casa, no chão se encontrava o homem...
O homem que mais parecia um bicho
Sua feiúra era tanta que a todos espantou da casa
Em profunda solidão se abateu o homem entristecido
De fora se ouvia as pessoas zombando do que tinham visto
Em uma noite de festa na praça da cidade, de longe se avistava
O homem misterioso
Ao olhar nos olhos de cada pessoa
Retirou uma arma e em sua cabeça disparou-lhe dois tiros
A roda de pessoas se juntou em volta do corpo morto
De um homem que destilava sua vaidade e que se odiava perante desleixo
Quando sua beleza exterior resplandecia o amor a si próprio era um orgulho
Quando essa beleza se escondia e por fora só via feiúra o ódio que sentia a si mesmo controlava suas ações.
E você? No que dá valor?