Sonhos de Liberdade
Um dia, ao amanhecer do sol, entre grades
E levei meus olhos aflitos à suplicar:
Meu Deus, quando vais me libertar?
Pois para casa quero voltar.
Não tenho siquer um descanso na alma,
E uma lágrima nos olhos a me atraiçoar;
Derramo sem vergonha de quem olhar;
Para meu Deus abençoar e me livrar.
E uma força quase insana desabrocha;
Um fogo que arde sem se ver;
Dilacera meu coração sofrido...
Liberdade desperta meu viver.
Sonhos que se desmanharam;
Ilusões que impedem de consiliar;
Os cadeados pesados da solidão;
Que aos poucos vão me libertar....
Lenimar