Sonhos de Liberdade

Um dia, ao amanhecer do sol, entre grades

E levei meus olhos aflitos à suplicar:

Meu Deus, quando vais me libertar?

Pois para casa quero voltar.

Não tenho siquer um descanso na alma,

E uma lágrima nos olhos a me atraiçoar;

Derramo sem vergonha de quem olhar;

Para meu Deus abençoar e me livrar.

E uma força quase insana desabrocha;

Um fogo que arde sem se ver;

Dilacera meu coração sofrido...

Liberdade desperta meu viver.

Sonhos que se desmanharam;

Ilusões que impedem de consiliar;

Os cadeados pesados da solidão;

Que aos poucos vão me libertar....

Lenimar

lenimar carvalho
Enviado por lenimar carvalho em 31/10/2011
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