sem pouso
à beira d´uma varanda
de chão em ruínas
a vida passa
com pressa
e o quê deixa
em seu rastro
vem-me em volúpia
imóvel
já sem as lágrimas
ainda em flor.
(ainda
porvires)
e as janelas
já sem pouso
sorriem para lado nenhum.
( entre-mundos
vivo
sem uma saber da outra)