MATURIDADE*
Convidei o sonho alto
– platéia chique –
a um avant-première noturno.
Mas houve um clic!
no momento do show,
minha luz não brilhou
para a liberdade do salto
– inovado voo no escuro.
Precipitei-me no abismo
de um panorama inseguro;
fraturei o crânio e o juízo
na colisão contra o muro.
Correu advertir-me o assistente
para os perigos dos jogos maduros:
– Depois de adolescente,
nada é substancialmente futuro.
* Poema inaugural do livro "Acalanto de Labareda"
Convidei o sonho alto
– platéia chique –
a um avant-première noturno.
Mas houve um clic!
no momento do show,
minha luz não brilhou
para a liberdade do salto
– inovado voo no escuro.
Precipitei-me no abismo
de um panorama inseguro;
fraturei o crânio e o juízo
na colisão contra o muro.
Correu advertir-me o assistente
para os perigos dos jogos maduros:
– Depois de adolescente,
nada é substancialmente futuro.
* Poema inaugural do livro "Acalanto de Labareda"