A Cura
Sofro de um mal desinibido
De um sonho distorcido
A cada imagem que me vem à mente
Torno-me alguém ausente
Um homem sozinho vagando nas ruas
Procurando um sentido na vida
Sob o céu de varias luas...
Minha doença é a solidão
Mortífera como um câncer
Todos me olham sem compreensão
Sendo eu rel sentenciado a forca
Sem uma única vez beijar aquela boca...
Oh dor minha irrevogável
Maldição dos poetas
Vida sem graça detestável
Onde só os versos trazem conforto
A um coração já morto...
A cura parece inatingível
Uma realidade presa em um mundo invisível
Tendo somente eu como admirador garantido
Torço para meu grito ser ouvido
E assim viver mais dez gerações
Somente para ver teu sorriso
Que tão facilmente acalma minhas inquietações.
Ao amor nunca correspondido.
JJ.