Renasci

Tal qual um eremita

Isolei-me de tudo

Sei que o silêncio falou a você

Coisas que eu não saberia dizer

Na clausura... Libertei- me!

Das angústias

Do medo

Da dor

Hoje ao sair da minha caverna

Contemplo a luz mais brilhante

E neste tempo de espera

Ressurgi mais forte

Mais fera

Posso abrir os braços e sentir

Que subirei mais alto, pois, nunca desisti

De renascer sempre destas cinzas

Neste meu ciclo sem fim.

Clara Fênix
Enviado por Clara Fênix em 29/10/2011
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