In the middle of despair
Você me trancou em um quarto escuro
Me deixou sem ar, ainda estou sem ar
Você me abandonou no berço da loucura
No sombrio calabouço onde seus sonhos adormeceram
Como um escravo de sangue
Consagrado pelos teus medos
eu sangro até perder a razão
... eu sangro em teu nome, sangro por te amar
Você me deixou preso no berço da solidão
Estou perdido nas lacunas do destino
Procurando respostas em cadernos vazios
E me perdendo do sentido pelo qual te amei
Grito teu nome em meu descanso
Acordo em pleno desespero
O frio se faz presente
Congelando minhas palavras em frente ao espelho
O vento grita ao meu ouvido
as mesmas coisas que proferi serem verdade
Dói te ter longe
Dói te ter tão perto
Queima e destrói
Você é minha cura
Minha doença
E minha salvação
E se te peço que me salve
É meu único desejo
Me perder em teus braços
E me achar em teus beijos
Eu não consigo mais dizer que te odeio
Não consigo mais fingir pra mim mesmo
Peço desculpas por ter errado
Mas no fundo, no fundo nada importa
Meu coração se faz presente
Em cada batida ele diz que te ama
O teu silêncio é quebrado pelos teus olhos
que gritam, tua dor é tão visível quanto a minha
Sinto teu medo, sinto tua dor, sinto teu desejo e o teu desespero
Venha, dar-me tua mão
prometo não solta-la
Prometo ficar contigo até acabar
Prometo ser apenas eu
Venha não me deixe sozinho
Tenho medo de prosseguir sem você
Venha... Deixe-me sentir seu amor
Deixe-me provar-te que é verdade
Deixe ser real
Não me faça sofrer mais uma vez
Meu coração está fraco demais para suportar a partida
Venha prometo não soltar sua mão
Apenas aceite que te amo
E não me negue seu perdão.