SÓ O ANIL DA MANHÃ ARABESCA HORIZONTES
O silêncio interpenetra
O anacoreta carrilhão
De badaladas insólitas
A lua, presilha da noite
Mitiga sombras
Por sob os postes
Há um lumbago no ar,
Um agudo inexplicável
De insustentáveis tonteiras
Olhos cativam linhas negras
: Quão mais errantes,
Mais a visão se amorrinha
O mundo aluziado se esconde
Pois só o anil da manhã
Arabesca horizontes...
O tempo se desprende
Em quandos sem ondes
Do nada, se desentende
A mente me desaprende
Do ontem, do hoje...
Desperto no sonho que pende