O OLHAR DA ESTÁTUA
olhos ternos, semi-cerrados,
lá dentro há vida. na escultura,
diamantes cravados na testa altiva
- sublime, vive a História...
olhar de semi-deuses
antigos brilhos sorridentes
- colunas, capitéis de louros cachos
sustentam há séculos a luz perdida...
- conchas, pálpebras do mar,
onde se ouviu a voz do vento...
olhos que se embrenham na escuridão do ser,
retida a imagem da última claridade
- lá morou a luz e se ri a ex_cultura.