METAMORFOSE
Grita em mim a alma de homem
Que ousa ser guerreiro
Lutando bravamente
Sem saber que o impossível há...
O menino de outrora atingiu estrelas
Destemendo a si, o destino
Tão perto de todos os limites
Mas quais são esses mesmo?
Cabisbaixo, às vezes
Envergonhado, outras
Jamais abdicando de essência, de sonhos
Assim sou eu: um lírio no seio da realidade
Anjo sem asas que, também, implora por salvação
E que não desiste: afinal, qual a graça de viver sem fé?