Guerra entre eu e eu
Prometi ao meu ego
revitalizar a ilha de meus sonhos
Repaginei meu visual
Esvaziei minha mente
Tentei apagar o passado
Eu tinha certeza que tudo ou nada
Neste paraíso surreal valia a pena
Vasculhei uma pontinha
Nem nas quinas da memória
Encontrei algo semelhante
Ao concreto valor da vida real
O correto seria fechar as cortinas
Sair de cena, fim dos atos desse matinê
Então volto a realidade
Paro de viver um papel dramático
A vida não é teatro
O mundo não é meu palco
Cada trilha, grota ou estradas
Poeira, asfalto ou broquete
Esse é o caminho
Não adianta tentar mudar a rota
As dificuldades simbolizam
Rotina, luta persistência
Se vencer , inicia outra luta
Se perder , ergo a cabeça
Aceitar a derrota é mais nobre
Do que levantar o troféu da vitória
No horizonte um linha de futuro
O colorido repetitivo de que houve
Ontem, há hoje e ocorrerá o amanhã.
Serei fênix e renascerei das cinzas
Serei exemplo ou símbolo da superação
fim de guerra eu fiz as pazes comigo.