Somos o meio de tudo
O final do nada
Transbordantes de vazios
Somos fúteis, airosos
Mutilados na complexidade
Somos o querer, o afastar
O degustar, o arranhar
Somos mudos anseios
Completa divergência
Somos indiferentes, trôpegos
Somos ardor, plateia, transparência
Somos o que queremos
Andamos por onde não devemos
Somos crentes, envolventes,
Destemidos, polivalentes
Somos morte
Somos forte, deuses, anjos da sorte
Somos fel, de aluguel, cordel
Somos música desafinada ou
Orquestra encantada
O tudo, o nada
Somos mágicos, somos trágicos
O sol amarelado, o azul anestesiado
Somos o sorriso, a lágrima
Somos inconstantes, errantes
Somos incompletos, hilariantes
Somos tudo e não somos nada!
O final do nada
Transbordantes de vazios
Somos fúteis, airosos
Mutilados na complexidade
Somos o querer, o afastar
O degustar, o arranhar
Somos mudos anseios
Completa divergência
Somos indiferentes, trôpegos
Somos ardor, plateia, transparência
Somos o que queremos
Andamos por onde não devemos
Somos crentes, envolventes,
Destemidos, polivalentes
Somos morte
Somos forte, deuses, anjos da sorte
Somos fel, de aluguel, cordel
Somos música desafinada ou
Orquestra encantada
O tudo, o nada
Somos mágicos, somos trágicos
O sol amarelado, o azul anestesiado
Somos o sorriso, a lágrima
Somos inconstantes, errantes
Somos incompletos, hilariantes
Somos tudo e não somos nada!