AMAR AO PRÓXIMO

AMAR AO PRÓXIMO

Às vezes sinto nojo da humanidade

E da sua falsidade que nega a necessidade

Do mínimo de prudência e respeito ao próximo

Negando seus preconceitos

E fazendo de tudo um negócio

Negocia-se a liberdade

Ignora-se a tolerância

Amar ao próximo

Mas quem seria o próximo?

Creio que sejam aquelas pessoas indefesas

Aquelas que passam por nós e pouco notamos

Mesmo sem saber quem elas são

Fazemos o mínimo quando as respeitamos

Mas há quem as pisem e cuspa em seus calcanhares

Há quem aja assim todos os dias

Mas não esquece de esconder seus disfarces

DANIEL GUIMARAES
Enviado por DANIEL GUIMARAES em 18/10/2011
Reeditado em 04/03/2013
Código do texto: T3283618
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