AMAR AO PRÓXIMO
AMAR AO PRÓXIMO
Às vezes sinto nojo da humanidade
E da sua falsidade que nega a necessidade
Do mínimo de prudência e respeito ao próximo
Negando seus preconceitos
E fazendo de tudo um negócio
Negocia-se a liberdade
Ignora-se a tolerância
Amar ao próximo
Mas quem seria o próximo?
Creio que sejam aquelas pessoas indefesas
Aquelas que passam por nós e pouco notamos
Mesmo sem saber quem elas são
Fazemos o mínimo quando as respeitamos
Mas há quem as pisem e cuspa em seus calcanhares
Há quem aja assim todos os dias
Mas não esquece de esconder seus disfarces